Bolsonaro e os amotinados
O deputado Jair Bolsonaro é militar reformado. Aparentemente, teve conhecimento, e possivelmente apoiou, o motim dos policiais militares no Espírito Santo – crime militar (arts. 154 e 155 do Código Penal Militar) e crime contra a segurança nacional (art. 23, II da Lei nº 7.170, de 14 de dezembro de 1983).
Fica a pergunta. Se o ex-capitão Bolsonaro se tornar presidente da República, e assim se tornar o comandante-em-chefe das Forças Armadas, como vai lidar com crimes de motim?
Desde já aviso. Responder a este desafio dizendo que, como ele vai valorizar os militares, não vão acontecer motins, é exatamente a mesma patifaria que fazem os governos socialistas, dizendo que, como são governos que valorizam os trabalhadores, quaisquer greves contra eles não são greves de verdade, e sim manipulações descaradas de seus inimigos.
Não faz diferença com que bandeira o extremista se recobre. Ele é sempre pernicioso. E perigoso.
Somente assinantes podem enviar comentários.
Assine agora!Já tem uma assinatura? Entre!