Carta derradeira

Entregando ao mar minha tristeza.

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ao mar me entrego
distante mergulho
as ondas tão frias
se fazem coberta
de vidas vazias
de muitos amores
e também horrores
o mar tudo leva
o mar tudo move
nós somos só gotas
que gritam e choram
as nossas querelas
não são nem marolas
no mar oceano
me quedo sombrio
na beira do mar
contemplo o encontro
de águas e céu
meu mar tão infindo
me faz soluçar
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Carta derradeira
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2025 Luiz Cláudio Silveira Duarte https://quartelmestre.com
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