Rubra colheita
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o sangue se vai
por belas bandeiras
em cores pintadas
ou duras madeiras
armadas cruzadas
são muitos que pagam
são poucos que ganham
quem fere e quem cai
quem toma e quem vai
com lágrimas rubras
suores de medo
irrigam colheita
que não vão comer
seus filhos esquecem
ou nunca souberam
enxergam as cores
os madeiros em cruz
não sabem o custo
não sabem das dores
e marcham também