Privacidade
Minha política de privacidade é simples: eu não coleto qualquer informação sua. Estas páginas não usam cookies, não têm propaganda, não têm rastreadores, não pedem que você crie uma conta, nada destas inúmeras armadilhas infelizmente comuns demais.
Algumas de minhas páginas apontam para provedores de serviços que usam todas estas patifarias. Não me responsabilizo pelo uso que eles façam de suas informações, entenda-se com eles.
Recomendo que você use a ferramenta Blacklight para examinar qualquer página, e verifique diretamente se há coleta indevida de informações.
Manifesto
Há cinquenta anos, em qualquer agrupamento de adolescentes ou adultos, muitos dos presentes seriam fumantes. Mesmo em congressos médicos. Provavelmente, os fumantes seriam a maioria – e isso continuou assim por décadas. As iniciativas antitabagistas demoraram décadas a surtir algum efeito. Vi muitos progressos da causa antitabagista, mas ainda há muito por fazer.
Em 2019, fui convidado a participar de um debate com o tema Estamos vivendo um Black Mirror? Vários professores de computação estavam presentes. Quando discuti a questão da privacidade digital, perguntei quantos dos presentes controlavam os cookies de seus sistemas. Para minha surpresa, quase ninguém, mesmo entre os detentores de conhecimentos técnicos aprofundados sobre a área.
Refletindo depois, lembrei da situação que mencionei acima. Conhecimento e sabedoria não são a mesma coisa, e deter conhecimento não se traduz necessariamente em saber usar aquele conhecimento.
Existe todo um movimento, semelhante ao movimento antitabagista, procurando evidenciar os graves males que estão sendo causados pelas “redes sociais” e por outras ferramentas do capitalismo de vigilância, e incentivando ações contra estes males. Recentemente, o documentário The Social Dilemma (“O Dilema das Redes”, 2020) causou impacto.
Sou um antitabagista. Também sou um ativista pela privacidade pessoal. E sou um ativista pela visibilidade de atos que têm impacto público, sejam governamentais ou privados.
Já fui chamado de paranóico… mais de uma vez, mesmo por amigos, mesmo por parentes.
Não creio que se trate de paranóia, e sei que estou em muito boa companhia. Não vou, aqui, fazer a defesa da minha posição; os interessados podem descobrir muitas informações a respeito, se quiserem – por exemplo, clicando na imagem abaixo.
